segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O Quarto Caminho - Lições de Gurdjieff

É um sistema cosmológico e psicológico elaborado por dois pensadores russos no início do século XX: G. Gurdjieff e P. Ouspensky, cujas raízes procedem das antigas tradições e ensinamentos orientais. Os principais elementos da escola do quarto caminho são a CONSCIÊNCIA e a AUTO-LEMBRANÇA.

É um caminho de auto-desenvolvimento, uma maneira de aprender sobre nós mesmos e de mudarmos a nós mesmos. E, esperançosamente, um caminho para Deus ou o que quer que seja após esta vida.

O nome "quarto" caminho implica que existem três outros caminhos:

• O "primeiro caminho" refere-se aos sistemas ou métodos que são principalmente físicos, o caminho do domínio do corpo físico; é o chamado "caminho do faquir".

• O "segundo caminho" para aqueles que são principalmente emocionais, é a via da devoção, do sacrifício religioso e da fé; é o "caminho do monge".

• O "terceiro caminho" para àqueles que são intelectuais, é a via do conhecimento; o "caminho do iogue".

• O "quarto caminho" é uma combinação de todos estes caminhos, são para os que querem permanecer no mundo, sem pertencer ao mundo, para os que buscam um estado de consciência mais elevado. Gurdjieff, assim como o Buda, afirma que a maioria das pessoas estão "adormecidas", vivendo uma vida de reação automática a estímulos externos. O caminho para a libertação, para o "despertar", não está nas noções convencionais de vida virtuosa, mas num programa intencional de autotransformação.

A linha de trabalho difundida por Gurdjieff é conhecida como o QUARTO CAMINHO, provavelmente é o caminho mais difícil a ser seguido, uma vez que nos é imposto praticá-lo em meio a vida cotidiana - no dia-a-dia, sem renunciar ao mundo. No Quarto Caminho é importante manter uma relação ativa e direta de comprometimento com as circunstâncias variáveis da vida, que nunca são fixas e habituais. Deve-se ter capacidade de adaptação às diferentes condições da vida pondo em prática todos os conhecimentos do Trabalho Em Si.

AUTO-OBSERVAÇÃO e LEMBRANÇA DE SI são chaves para a evolução neste caminho. O homem do Quarto Caminho deve estar conectado, sintonizado com a vida. Deve realmente compreender o significado de ESTAR NO MUNDO SEM SER DO MUNDO. Deve entender que o melhor caminho é o caminho do meio, do centramento, do alinhamento dos centros (físico, energético, emocional e intelectual), da harmonização entre o interno e o externo, e aceitar o convite para o verdadeiro DESPERTAR, permitindo assim a manifestação do EU SUPERIOR.

LEMBRAÇA DE SI MESMO
A auto-lembrança é um estado de consciência no qual estamos atentos ao que estamos fazendo. Usualmente esquecemos de nós mesmos. Ficamos absorvidos pelo que estamos fazendo. Por exemplo, entramos no nosso carro e damos a partida, então, esquecemos de nós mesmos, (talvez relembrando algum acontecimento passado). Somente quando já estamos em casa é que nos lembramos de nós mesmos novamente. Você "descobre" então que esteve "dormindo" enquanto dirigia para casa. A auto-lembrança não é uma atitude intelectual, mas uma maneira de ser nós mesmos, de observação de nós mesmos. A auto-lembrança é freqüentemente acompanhada de um sentimento de estranheza, como se estivéssemos vendo as coisas pela primeira vez. A auto-lembrança é importante no quarto caminho porque é uma modo de romper o ciclo mecânico no qual vivemos. Uma das máximas da auto- lembrança é: "Onde quer que se esteja, o que quer que se faça, lembrar-se da própria presença e reparar sempre no que se faz". A consciência objetiva é a meta, a culminância da auto-lembrança.

Um dos principais objetivos do "trabalho" é a mudança do nosso "nível de ser" através do autoconhecimento. Sem autoconhecimento não podemos ter metas sobre nós mesmos em relação a mudança de nosso ser. O verdadeiro autoconhecimento é diferente das idéias e quadros imaginários que fazemos a respeito de nós mesmos e só pode surgir através de muita auto-observação pessoal. Isso significa que temos que ver como falamos, agimos, quando temos emoções negativas, quando e com que estamos nos identificando, quando mentimos e também, conhecer nossas formas particulares de imaginação.

Resumindo: temos que observar as coisas que nos mantêm "adormecidos" e nos impedem de "acordar". Despertar do sono é o mais alto objetivo do "trabalho" no Quarto Caminho. Só o homem desperto é senhor de si mesmo.

PARA REFLETIR
“O primeiro traço característico dos grupos, seu traço mais essencial, que estes não são constituídos de acordo com o desejo ou preferências de seus membros”. Os grupos são constituídos pelo Mestre, que do ponto de vista de suas próprias metas, escolhe os tipos de homens capazes de se tornarem úteis uns aos outros. NENHUM TRABALHO DE GRUPO É POSSÍVEL SEM UM MESTRE. E o trabalho de grupo sob um mau mestre só pode produzir resultados negativos.

O segundo traço importante do trabalho dos grupos é que estes podem estar em relação COM ALGUMA META DAS QUAIS OS QUE COMEÇAM O TRABALHO NÃO PODERIAM FAZER A MÍNIMA IDÉIA E ESTA NÃO LHES PODE SER EXPLICADA ANTES QUE TENHAM COMPREENDIDO A ESSÊNCIA, OS PRINCÍPIOS DO TRABALHO E TODAS AS IDÉIAS QUE A ELE ESTÃO LIGADAS. Mas a meta em direção à qual vão e a que servem sem conhecer é o princípio de equilíbrio sem o qual seu trabalho não poderia existir.

A PRIMEIRA TAREFA É COMPREENDER ESSA META, ISTO É A META DO MESTRE. Quando tiverem compreendido essa meta - embora, no início, isto só possa ser feito parcialmente - seu próprio trabalho tornar-se-á mais consciente e, por conseguinte, poderá dar melhores resultados. Mas, como já disse, acontece muitas vezes que a meta do Mestre não pode ser explicada no início.

(Extraído de: "Fragmentos de Um Ensinamento Desconhecido", P. D. Ouspensky)

domingo, 12 de dezembro de 2010

O que é Eneagrama?

O Eneagrama (do grego Ennea = nove e grammos = figura ou desenho) é um antigo sistema de sabedoria, criado há cerca de 2500 anos (autores situam sua origem entre 3.500 e 2.000 anos atrás), provavelmente no Egito. Seu conhecimento foi mantido sigiloso durante muitos séculos.
Este sistema descreve a queda e a ascensão possível da consciência humana, segundo nove padrões. Mais especificamente, descreve como, segundo nove padrões, a perda de virtudes humanas gera paixões ou vícios emocionais; como a perda de Idéias Superiores cria fixações mentais; e como a perda do Instinto Puro leva à construção de estratégias instintivas de sobrevivência em três âmbitos: auto-preservação, social e sexual (chamados de subtipos ou variantes instintivas, conforme o autor).

De acordo com o eneagrama, todos nós temos um pouco de cada uma delas, de acordo com a situação. Entretanto, cada um de nós escolheu e desenvolveu uma delas como espada. Cada pessoa, assim, pode possuir traços dos nove pontos do Eneagrama, mas possui apenas um Tipo, que não muda. Existe, entretanto, evolução dentro de cada Tipo, em seus diferentes níveis de desenvolvimento e consciência.

Muitas pessoas que conhecem o Eneagrama concluem que ele é um sistema altamente profundo e preciso na descrição de comportamentos humanos. Mais do que uma tipologia, o Eneagrama é um mapa que mostra caminhos possíveis da evolução de nossa consciência, ou seja, da superação da paixão e da fixação de nosso tipo no Eneagrama.

Com o tempo, o Eneagrama vem se tornando mais conhecido por muitas pessoas e aplicado com sucesso por pessoas, grupos e importantes organizações. Quando bem aplicado, este sistema promove aceitação própria e aceitação mútua e orienta pessoas em seus caminhos de desenvolvimento pessoal, profissional e espiritual.

Existem inúmeros testes de Eneagrama formulados por diferentes autores, os quais traçam uma hipótese inicial do tipo. A maior parte das “escolas” de Eneagrama entendem que a identificação do tipo deve ser feita pela própria pessoa, a partir de exercícios de auto-observação.

O eneagrama foi uma idéia originalmente trazida por G. Gurdjieff para o Ocidente (principalmente França e Alemanha), após 20 anos de peregrinação pelo Oriente. Mais que trazer uma visão dos tipos humanos representa um esquema para a compreensão de todos os fenômenos envolvendo a humanidade. Em 1970, o Eneagrama foi transmitido por Oscar Ichazo para um grupo de pessoas recrutadas principalmente pelo Psiquiatra Chileno Claudio Naranjo e reunidas na cidade de Arica, no Chile. Claudio Naranjo e outros participantes deste grupo transmitiram este conhecimento para outras pessoas nos Estados Unidos e em centros específicos da América do Sul. Diversos estudos e escolas de Eneagrama surgiram e passaram a explorar este conhecimento antigo e desenvolvendo aplicações bem sucedidas na Psicologia, na Espiritualidade, no mundo dos negócios, nas artes e em diversos outros campos do conhecimento.



segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Seis Sigma: uma estratégia de qualidade para melhorar resultados

Estratégia Seis Sigma é uma extensão dos conceitos da Qualidade Total com foco na melhoria contínua dos processos, iniciando por aqueles que atingem diretamente o cliente. A estratégia Seis Sigma não é uma proposta inovadora. Ela aproveita todas as iniciativas de qualidade que estão em andamento ou que já foram implantadas na instituição, harmonizando-as e estabelecendo metas desafiadoras de redução de desperdício.


O fascínio e a cobiça que a estratégia Seis Sigma gera são decorrentes dos resultados financeiros. No Brasil, seguindo essa tendência, registram-se iniciativas na Brahma, Belgo Mineira, Gerdau, Maxion, Votorantim Cimentos, América Latina Logística, Líder Táxi Aéreo, Tupy Fundições, Fiat Automóveis, Kodak e Mangels.

Embora os resultados divulgados sejam de grandes empresas, a filosofia que sustenta o Seis Sigma é a da melhoria contínua e pode ser aplicada a empresas de todos os tamanhos, nos vários ramos de prestação de serviços ou de manufatura, seja de capital público ou privado.

Soluções personalizadas
A estratégia Seis Sigma considera a natureza do negócio, seu tamanho, suas características específicas e os aspectos culturais e sociais das pessoas que dele participam. Nessa caracterização, são identificadas as lacunas existentes entre as necessidades e desejos dos clientes e as atuais capacidades produtivas. Para cada empresa, são escolhidas as ferramentas da qualidade a serem empregadas, são estabelecidas as metas e quantificados os recursos necessários para atingi-las. Procede-se dessa forma porque, por exemplo, um hospital que atende clientes do SUS, de convênios e particulares tem uma projeção de resultados diferente da de uma siderúrgica ou da de uma empresa de transporte aéreo.

A aplicação da estratégia exige um minucioso diagnóstico e elaboração de um projeto personalizado para a implementação das melhorias. Para uma instituição, a prioridade pode ser, por exemplo, a melhoria na logística, otimizando os processos de transporte, tempo de espera, dimensionamento de estoques, procedimentos de controle e inventário; para outra instituição, o primordial pode ser a melhoria dos processos de transformação; e em outra, a prioridade pode ser o relacionamento com os clientes e a rede de distribuição.

Reduzir o desperdício
Uma preocupação permanente na estratégia Seis Sigma é a redução da quantidade de desperdício, que tecnicamente é denominada de “defeitos”. Na estratégia Seis Sigma, defeito é qualquer desvio de uma característica que gere insatisfação ao cliente (externo ou interno).

O fato de que um processo Seis Sigma equivale à redução de defeitos em produtos ou serviços para um nível de 3,4 defeitos por milhão causa um bloqueio inicial às instituições, que julgam ser praticamente impossível. Todavia, mesmo grandes e famosas empresas que adotaram a estratégia Seis Sigma, como a GE e a Motorola, alcançaram esse nível em alguns de seus processos. A adoção da estratégia as direciona à busca permanente da melhoria nos demais processos.

Ressalte-se que uma empresa que utiliza máquinas sofisticadas, desenvolve processos inteiramente automatizados e fabrica produtos de altíssima precisão e sem defeitos não necessariamente representa uma organização Seis Sigma, se nessa empresa existirem outros processos ineficientes e pessoas descomprometidas. Uma instituição, porém, pode iniciar a estratégia Seis Sigma melhorando alguns processos e convivendo com outros que optar por manter sem alterações devido a limitações de recursos.

Ao adotar o Seis Sigma, uma instituição não precisa obrigatoriamente utilizar esse nome. Muitas instituições adotaram a estratégia Seis Sigma e a chamaram por nomes próprios. Porém, mais importante que o nome é o resultado alcançado.

O ciclo DMAIC
Muitos modelos de melhorias têm como referência o ciclo do PDCA (Plan-Do-Check-Act.), originalmente concebido por Deming. A filosofia desse ciclo é sua aplicação contínua, ou seja, a última etapa de um ciclo determina o início de um novo ciclo. Na estratégia Seis Sigma, o ciclo DMAIC tem as mesmas características. Esse ciclo é formado pelas seguintes etapas:

• “D” DEFINIR. Nesta etapa é necessário definir com precisão:
-as necessidades e desejos dos clientes;
-transformar as necessidades e desejos dos clientes em especificações do processo, considerando a disponibilidade de fornecimento de insumos, a capacidade produtiva e o posicionamento do serviço ou produto no mercado, tendo em conta as ofertas dos concorrentes.

• “M” MEDIR. Nesta etapa é necessário medir com precisão o desempenho de cada etapa do processo, identificando os pontos críticos e passíveis de melhoria. Todas as vezes que ocorrem defeitos no processo ocorrem gastos adicionais de recursos para repor o nível de produção: insumos, tempo, mão-de-obra para executar a atividade. Esses custos precisam ser mensurados.
 
• “A” ANALISAR. Analisar os resultados das medições permite identificar as “lacunas”, ou seja, determinar o que falta nos processos para atender e encantar os clientes. A busca da causa-raiz dos problemas leva ao desenvolvimento de hipóteses e à formulação de experimentos, visando à eficácia dos processos. Para realizar as melhorias nos processos são elaborados projetos ou planos de ação acompanhados de cronogramas, dimensionamento de recursos necessários, custos e retorno do investimento.

• “I” IMPLEMENTAR. O sucesso da implementação das melhorias está relacionado com a forma de venda do plano às pessoas, que deve contemplar a demonstração das vantagens que a mudança vai trazer e, sempre que possível, aproveitar suas contribuições na forma de operacionalizar a estratégia.

• “C” CONTROLAR. O estabelecimento de um sistema permanente de avaliação e controle é fundamental para garantia da qualidade alcançada e identificação de desvios ou novos problemas, os quais devem exigir ações corretivas e padronizações de procedimentos.

Fonte: BLAUTH, Regis . Seis Sigma: uma estratégia para melhorar resultados. FAE BUSINESS. [S.l.], v., n.5, abril de 2003. Disponível em: . Acesso em: 28 maio 2007.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Quais os benefícios da PNL no seu dia-a-dia?

A programação neurolinguistica (PNL), é a ciência da excelência humana. Ela estuda o comportamento não como um fim, mas sim como resultado de diversas interações da pessoa com suas próprias experiências subjetivas e, consequentemente, dos resultados que essa pessoa produz nesse meio. Influenciando e sendo influenciada. Assim, pode-se dizer com convicção que a PNL possui aplicações em todas as áreas de atuação conhecidas. Apresentamos apenas alguns exemplos, devido à amplitude de aplicações, o ideal é a personalização de um bom programa de PNL às necessidades e contextos específicos.

Aprimoramento Pessoal e Profissional: Todas as pessoas possuem pontos fortes e fracos. As que conseguem melhores resultados em suas vidas são as que conseguem utilizar seus pontos fortes como instrumentos de realização enquanto que identificam e melhoram aqueles pontos em que são mais fracas. Por exemplo, uma pessoa altamente organizada, tecnicamente preparada e que ocupa uma função de assistente de gerência numa empresa tem nessas qualificações seus pontos fortes. Um comportamento social retraído, a comunicação e o relacionamento apenas focado no essencial são pontos fracos que a limitam social, pessoal e profissionalmente. A PNL pode promover o seu desenvolvimento eliminando os pontos fracos e os substituindo por comportamentos mais assertivos como a desenvoltura, flexibilidade relacional e auto-estima.

Saúde, terapias, reabilitação física e reeducação alimentar: A Organização Mundial de Saúde — OMS tem divulgado, sistematicamente, que a maioria das doenças é de fundo psicossomático. Isso significa que o aspecto emocional das pessoas é um fator determinante num tratamento ou mesmo como processo preventivo. Na área da saúde a PNL tem contribuições importantes para auxiliar profissionais e pacientes na mudança de crenças limitantes e na criação de estados emocionais saudáveis. Na terapia a PNL pode ser utilizada por qualquer terapeuta, de qualquer linha de atuação, como instrumento de aceleração de resultados. Nos atendimentos envolvendo fobias, compulsões e distúrbios comportamentais de modo geral, a PNL é uma ferramenta que torna o trabalho do terapeuta ainda mais efetivo, rápido e ecológico. No campo da reabilitação física o estado emocional do paciente é determinante fundamental na evolução dos casos. Com a aplicação da PNL, obtêm-se avanços espetaculares. Outra área em que a PNL pode se tornar uma aliada de peso é nos processos envolvendo tratamentos dos distúrbios alimentares (anorexia, bulimia) e também nos programas de reeducação alimentar, como instrumento eficaz na eliminação de compulsões e hábitos negativos arraigados.

Ambiente Corporativo: Em todos os estudos realizados envolvendo programas de melhoria de gestão — Qualidade Total, Seis Sigma, etc. O fator comportamento — relacionamento e comunicação — é o que mais influencia nos resultados. As crenças pessoais, as agendas ocultas, os metaprogramas e outros elementos individuais, conscientes e, a maioria inconsciente, pode significar entraves que geram milhares e até mesmo milhões de prejuízos às organizações. A PNL como ferramenta comportamental encontra uma gama de possibilidades dentro das organizações: eliminação de conflitos, melhoria da comunicação, dos relacionamentos, negociação e vendas, persuasão, como ferramenta de treinamentos, otimização de clima interno, mudanças de paradigmas, implementação de novos projetos, criação de cenários futuros, elaboração de projetos com mais velocidade e criatividade, modelagem de competências, estabelecimento de objetivos comuns, criação de equipes sinérgicas, etc.

Ambiente Escolar / Aprendizagem: A instituição de ensino que agrega a PNL em seu sistema não prescinde de seus métodos básicos. A PNL não visa a substituir nenhuma metodologia. Mas o uso da PNL pode tornar essas metodologias de ensino mais eficazes, enquanto instrumento gerador de aprendizagem. A PNL fornece um novo modelo de como as pessoas aprendem. O exato entendimento da forma como o cérebro trabalha pode ser uma ferramenta que torna o processo ensinar / aprender muito mais eficaz. Todas as pessoas utilizam estratégias mentais para aprender, só que a maioria desconhece as próprias estratégias, com o uso da PNL é possível que os responsáveis pelo ensino as identifiquem e as disseminem para todo o grupo de alunos. Pesquisas comprovam que há um estado emocional adequado ao aprendizado, como uma ciência da atualidade, do mundo em movimento acelerado, a PNL possibilita a geração desses estados emocionais apropriados para o aprendizado excelente de modo rápido e ecológico, respeitando os valores de alunos e professores. A PNL utiliza os sentidos de maneira integrada, para com isso produzir experiências cognitivas distintas, mas proporcionando aprendizados sistêmicos. Não se trata de aplicação de técnicas padronizadas, e sim de criar habilidades que permitam aos professores processos generativos de ensino / aprendizagem.

Esporte: Além do preparo técnico e físico, os atletas precisam manter altos índices de controle emocional, para com isso atingir a concentração necessária para manter o foco na realização máxima, saber lidar com o adversário, com a cobrança dos dirigentes, da torcida, da imprensa, da família e de si mesmos. A PNL possibilita alcançar esses níveis de equilíbrio de modo rápido e eficaz. Além de servir como ferramenta de aprendizagem, que pode ser útil no desenvolvimento de estratégias, na criação de padrões de modelagem de atletas excepcionais, no desenvolvimento do espírito de equipe, no processo de geração de motivação individual e geração de entusiasmo no grupo. O professor Hermes Balbino, do departamento de Educação Física, da Universidade de Campinas – UNICAMP, e preparador da Seleção Brasileira de Basquete Feminino, utiliza a PNL na preparação da equipe. Ícones de nosso esporte, como o inesquecível Airton Senna, Guga, Gilberto Silva, são exemplos de excelência e desempenho e de aplicação PNL.

Coaching Pessoal e Profissional: A palavra Coach no inglês significa treinador. O termo foi importado para o desenvolvimento pessoal e ganhou notoriedade no mundo corporativo. Na verdade, o termo é uma metáfora que pode ser ilustrada observando-se o trabalho de grandes treinadores como Telê Santana, Felipão, Bernardinho, etc. Eles não jogam, não entram em campo ou na quadra, literalmente, mas além de extrair o melhor de seus atletas, os incentiva, critica e orienta, sempre os direcionando para a obtenção de resultados satisfatórios, de desempenho máximo. Os programas de coaching visam à preparação da pessoa para que ela possa, por si, com a orientação do coach e com a aplicação de ferramentas como a Boa Formulação de Objetivos e a PNL, incrementar os resultados de um programa, seja ele de coaching pessoal ou profissional. Isso porque o coaching com a PNL utiliza um instrumental duplo: o conhecimento das ferramentas do coaching, associado ao domínio da utilização das técnicas de mudança e potencialização da PNL. Um bom programa de coaching sempre é mensurado com base em resultados mensuráveis e o coach somente é necessário até o momento em que o cliente julgar que já pode seguir sozinho. Por isso as empresas buscam por líderes com perfil de coach, líderes inspiradores, etc.

Comunicação e Expressão: Pelo menos quatro em cada dez pessoas enfrentam problemas para falar em público ou lidam com grandes dificuldades para se comunicar eficazmente pela escrita ou verbalmente. O paradoxo disso é que pelo menos seis em cada dez funções profissionais exigem essas habilidades hoje em dia. Comunicar-se eficazmente através da escrita ou da fala e expressar-se em público hoje significa muito mais do que ter rompantes de retórica. Hoje o que faz a diferença é a capacidade de expressar e comunicar bem, transmitir a mensagem de forma clara e objetiva para que o ouvinte a receba com o mínimo de distorções e o máximo de clareza e objetividade. Memorandos, relatórios, reuniões, apresentações de projetos, condução de treinamentos, orientação a grupos de clientes, participar de atividades em que a imagem gravada é uma tônica (videoconferências, vídeos treinamentos, etc.) são situações recorrentes. A maioria das pessoas conhece o assunto, domina alguma técnica e, no entanto, não consegue um bom desempenho. Isso porque existem “programas mentais” ineficazes, medos, inseguranças e outras limitações que puxam o desempenho para baixo. Com a aplicação da PNL e um bom acervo de processos e a formação de bons comunicadores, que dominarão as habilidades de apresentação em público, a expressão verbal e comunicação escrita, é possível através de programas de curta duração, mas de eficácia crescente.

domingo, 10 de outubro de 2010

O que é Programação Neurolinguística? – O estado da arte da excelência

A Programação Neurolinguística ou PNL é o estudo de como o cérebro recebe, processa, codifica, decodifica e exprime as experiências de uma pessoa em seus comportamentos.

A PNL é a o estado da arte da excelência. É arte porque cada pessoa imprime sua marca e seus estilos àquilo que faz com mestria, algo que jamais pode ser aprendido através de palavras ou técnicas.


As habilidades dos seres humanos nos negócios, nos esportes, nas artes, nos relacionamentos, na expressão de sua inteligência emocional e em todas as áreas obedecem a padrões de pensamento e de ação. Esses padrões são facilmente desenvolvidos, ampliados ou modificados por meio de um processo chamado Modelagem, através das técnicas específicas da PNL.

PROGRAMAÇÃO: Refere-se à capacidade do ser humano de receber, processar, armazenar e transformar informações sensoriais em comportamentos, aprendizados. Todas as pessoas possuem o mesmo aparelho psíquico. A diferença entre os resultados que obtemos está nos programas mentais que utilizamos, isto é, na forma como organizamos nossos pensamentos. Todo comportamento é um aprendizado. Todo comportamento é uma experiência neurológica. Ou seja, “Programação” refere-se ao Aprendizado comportamental.
 
NEURO: Reporta-se ao Sistema Nervoso Central – SNC, ao cérebro que é o berço da mente. (Seu disco rígido, HD Neural.) O Sistema Nervoso é uma central de comunicação entre mente e corpo. Isso significa que todas as nossas ações, sejam elas em pensamentos ou ações dependem dessa intricada combinação de estímulos e respostas. Nosso comportamento é uma resposta a uma experiência neurosensorial. Nossas atitudes e comportamentos são respostas ao processo neuro-associativo, incluindo o sistema sensorial, os cinco sentidos, que funcionam como coletores de informações do mundo externo e de nós mesmos.

LINGUÍSTICA: Refere-se às diversas linguagens usadas na percepção e emissão de informações do e para o meio ambiente: sinais, gestos, tons, sons, imagens, cheiros, gostos, texturas, expressões, temperaturas, sentimentos, emoções, etc. Existem, portanto, a linguagem verbal e não-verbal — linguagem neurosensorial, por exemplo, um sentimento de capacidade ou incapacidade — e é dela que nos utilizamos para nos comunicarmos com o mundo, indica que nossas estratégias mentais e comportamentais são organizadas e seqüenciadas através da linguagem e da comunicação intra e interpessoal, nossa percepção interna e externa.

É também um conjunto de modelos e crenças que seus praticantes utilizam visando principalmente ao desenvolvimento pessoal e profissional. É baseada na ideia de que a mente, o corpo e a linguagem interagem para criar a percepção que cada indivíduo tem do mundo, e tal percepção pode ser alterada pela aplicação de uma variedade de técnicas. A fonte que embasa tais técnicas, chamada de "modelagem", envolve a reprodução cuidadosa dos comportamentos e crenças daqueles que atingiram o "sucesso".

O foco original da PNL era o estudo dos padrões fundamentais da linguagem e técnicas de terapeutas notórios e bem-sucedidos em hipnoterapia, gestalt e terapia familiar. Mais tarde, os padrões descobertos foram adaptados visando proporcionar uma capacidade pessoal de se comunicar de forma mais efetiva e também a realização de mudanças

As pressuposições da PNL são princípios sobre os quais se fundamenta sua aplicação.
São eles:

 As pessoas respondem a sua experiência, não à realidade em si.

 Ter uma escolha ou opção é melhor do que não ter uma escolha ou opção.

 As pessoas fazem a melhor escolha que podem no momento.

 As pessoas funcionam perfeitamente.

 Todas as ações têm um propósito.

 Todo comportamento possui intenção positiva.

 A mente inconsciente contrabalança a consciente; ela não é maliciosa.

 O significado da comunicação não é simplesmente aquilo que você pretende, mas também a resposta que obtém.

 Já temos todos os recursos de que necessitamos ou então podemos criá-los.

 Mente e corpo formam um sistema. São expressões diferentes da mesma pessoa.

 Processamos todas as informações através de nossos sentidos.

 Modelar desempenho bem-sucedido leva à excelência.

 Se quiser compreender, aja."

(O'CONNOR, Joseph. Manual de Programação Neurolinguística: PNL. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. p. 5-7).

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Qualidade é buscar a Simplicidade

Quero compartilhar este video com o trecho de uma palestra do Mario Sérgio Cortella que exemplifica muito bem de como buscar soluções nas coisas mais simples e também sobre a valorização do conhecimento das pessoas da linha de frente.

O que é o Dia Mundial da Qualidade?

O Dia Mundial da Qualidade, este ano comemorado em 12 de Novembro, é um evento promovido pelo CQI – Chartered Quality Institute (Instituto da Qualidade Garantida).

Ele foi introduzido pelas Nações Unidas em 1990 para aumentar a conscientização mundial da importante contribuição que a Qualidade oferece para o crescimento e prosperidade das Empresas e das Nações.
Seu propósito é encorajar a participação e o engajamento de indivíduos e empresas nesse sentido.

Numa economia globalizada, onde o sucesso depende de qualidade, inovação e sustentabilidade, o Dia Mundial da Qualidade é uma chance de reforçarmos esses temas nas bases das nossas organizações e também aumentarmos o foco na Qualidade!

Um pouco de História…
Em 1988 foi formada a Fundação Européia para Gestão de Qualidade e o primeiro Dia Mundial da Qualidade aconteceu em novembro de 1989. Não há formalmente a instituição do Dia Mundial da Qualidade, nem um motivo específico para a escolha desta data. É comum as organizações europeias comemorarem este dia na segunda quinta-feira do mês de Novembro. Hoje ele é uma iniciativa conjunta de cerca de 35 países europeus, membros da “European Organization for Quality”.
 
No Brasil, o Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade – PBQP foi Implantado como resultado da Exposição de Motivos (EM) nº 171, de 26 de junho de 1990. Na época, foi proposto Novembro como o Mês da Qualidade, já que o dia 9 desse mês é, desde 1989, mesmo que não oficialmente, o “Dia Mundial da Qualidade”. O ano de 1991 também foi proposto aqui como o Ano da Qualidade.
 
Mas porquê Qualidade?
A qualidade é um termo que está em todos os lugares, em todos os aspectos da nossa vida! Para organizações, porém, desdobrar abordagens de Qualidade é uma condição prévia para criarem um negócio sustentável.
 
As abordagens da qualidade podem beneficiar sua organização de muitas formas. Podem:

- melhorar a satisfação dos clientes;

- reduzir custos e melhorar a rentabilidade;

- apóia a melhoria e a inovação;

- ajuda a identificar e administrar riscos;

- assegura o cuidado e responsabilidade corporativos.

 
Texto adaptado de “What is World Quality Day?“, que pode ser visto na íntegra (em inglês) no site do CQI.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Gestão da Qualidade Total

Gestão da qualidade total ou total quality management – TQM – foi uma prática de gestão bastante popular nas décadas de 1980 e 1990 nos países ocidentais.

Os conceitos dessa prática, desenvolvidos nos Estados Unidos nas décadas de 1950 e 1960, encontraram no Japão pós-guerra o ambiente perfeito para o seu desenvolvimento durante os anos que se seguiram. No início da década de 1980, o mundo voltava sua atenção para o elevado grau de competitividade alcançado pelas principais indústrias japonesas, cujos produtos chegavam com excelente qualidade e preços relativamente baixos nos principais mercados consumidores do mundo ocidental, passando a constituir uma ameaça para as suas economias.

Durante um período de aproximadamente dez anos, pesquisadores e empresários de diversos países ocidentais procuraram identificar o DNA do sistema de gestão japonês, no intuito de poder adaptar suas características principais à realidade de seus países.

Em 1987, a International Standard Organization – ISO – publicou a série de normas ISO 9000, com o intuito de criar um padrão para a aplicação dos conteúdos de gestão da qualidade às empresas européias e, posteriormente, do mundo todo.

O que distingue a série ISO 9000 de outros programas da qualidade é que estas normas não estão voltadas para a qualidade do produto ou serviço. As normas ISO 9000 estão voltadas para o sistema de produção da empresa.

Esta situação única permite que toda empresa ou organização, independente de seu produto ou serviço, seja abrangida por uma normatização comum. Isto difere de outros sistemas da qualidade e prêmios, como a gerência da qualidade total – GQT – ou o Prêmio Nacional da Qualidade, os quais estão preocupados unicamente com o produto ou serviço e não com a forma com que as empresas atingem esta qualidade.

Fonte: BARROS, Ricardo Luiz Peixoto. Gestão da qualidade total. [S.l.: s.n].

Video - "Isso não é comigo"

Vejam um video bem interessante sobre assumir a responsabilidade (pois isso também é ter qualidade) e como pequenos problemas podem virar grandes se menosprezados. Ele mostra bem como algumas empresas e pessoas pensam somente na individualidade em vez de valorizar  e pensar que todos são responsaveis pelo resultado e que, as vezes, em vez de unir esforços para solucionar um problema, uns jogam a culpa nos outros.


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Qualidade é igualdade !

Se você acha que ter qualidade de vida é viver em um mundo com mais igualdade racial e com mais respeito as pessoas, veja esta polêmica que rolou na internet, sobre uma piada de Danilo Gentili (CQC).

O humorista Danilo Gentili postou a seguinte piada no seu twitter:
"King Kong, um macaco que, depois que vai para a cidade e fica famoso, pega uma loira. Quem ele acha que é? Jogador de futebol?"

A ONG Afrobras se posicionou contra: "Nos próximos dias devemos fazer uma carta de repúdio. Estamos avaliando ainda uma representação criminal", diz José Vicente, presidente da ONG. "Isso foi indevido, inoportuno, de mau gosto e desrespeitoso. Desrespeitou todos os negros brasileiros e também a democracia. Democracia é você agir com responsabilidade" , avalia Vicente.

Alguns minutos após escrever seu primeiro "twitter" sobre King Kong, Gentili tentou se justificar no microblog: "Alguém pode me dar uma explicação razoável por que posso chamar gay de veado, gordo de baleia, branco de lagartixa, mas nunca um negro de macaco?" (GENIAL) "Na piada do King Kong, não disse a cor do jogador. Disse que a loira saiu com o cara porque é famoso. A cabeça de vocês é que têm preconceito. "
 
Mas, calma! Essa não foi a tal resposta genial que está no título, e sim ESTA:

"Se você me disser que é da raça negra, preciso dizer que você também é racista, pois, assim como os criadores de cachorros, acredita que somos separados por raças. E se acredita nisso vai ter que confessar que uma raça é melhor ou pior que a outra, pois, se todas as raças são iguais, então a divisão por raça é estúpida e desnecessária. Pra que perder tempo separando algo se no fundo dá tudo no mesmo?

Quem propagou a ideia que "negro" é uma raça foram os escravagistas. Eles usaram isso como desculpa para vender os pretos como escravos: "Podemos tratá-los como animais, afinal eles são de uma outra raça que não é a nossa. Eles são da raça negra".

Então quando vejo um cara dizendo que tem orgulho de ser da raça negra, eu juro que nem me passa pela cabeça chamá-lo de macaco, mas sim de burro.

Falando em burro, cresci ouvindo que eu sou uma girafa. E também cresci chamando um dos meus melhores amigos de elefante. Já ouvi muita gente chamar loira caucasiana de burra, gay de v***** e ruivo de salsicha, que nada mais é do que ser chamado de restos de porco e boi misturados.
 
Mas se alguém chama um preto de macaco é crucificado. E isso pra mim não faz sentido. Qual o preconceito com o macaco? Imagina no zoológico como o macaco não deve se sentir triste quando ouve os outros animais comentando:
 
- O macaco é o pior de todos. Quando um humano se xinga de burro ou elefante dão risada. Mas quando xingam de macaco vão presos. Ser macaco é uma coisa terrível. Graças a Deus não somos macacos.
 
Prefiro ser chamado de macaco a ser chamado de girafa. Peça a um cientista que faça um teste de Q.I. com uma girafa e com um macaco. Veja quem tira a maior nota.

Quando queremos muito ofender e atacar alguém, por motivos desconhecidos, não xingamos diretamente a pessoa, e sim a mãe dela. Posso afirmar aqui então que Darwin foi o maior racista da história por dizer que eu vim do macaco?

Mas o que quero dizer é que na verdade não sei qual o problema em chamar um preto de preto. Esse é o nome da cor não é? Eu sou um ser humano da cor branca. O japonês da cor amarela. O índio da cor vermelha. O africano da cor preta. Se querem igualdade deveriam assumir o termo "preto" pois esse é o nome da cor. Não fica destoante isso: "Branco, Amarelo, Vermelho, Negro"?. O Darth Vader pra mim é negro. Mas o Bill Cosby, Richard Pryor e Eddie Murphy que inspiram meu trabalho, não. Mas se gostam tanto assim do termo negro, ok, eu uso, não vejo problemas. No fim das contas, é só uma palavra. E embora o dicionário seja um dos livros mais vendidos do mundo, penso que palavras não definem muitas coisas e sim atitudes.
 
Digo isso porque a patrulha do politicamente correto é tão imbecil e superficial que tenho absoluta certeza que serei censurado se um dia escutarem eu dizer: "E aí seu PRETO, senta aqui e toma uma comigo!". Porém, se eu usar o tom correto e a postura certa ao dizer "Desculpe meu querido, mas já que é um afro-descendente, é melhor evitar sentar aqui. Mas eu arrumo uma outra mesa muito mais bonita pra você!" Sei que receberei elogios dessas mesmas pessoas; afinal eu usei os termos politicamente corretos e não a palavra "preto" ou "macaco", que são palavras tão horríveis.

Os politicamente corretos acham que são como o Superman, o cara dotado de dons superiores, que vai defender os fracos, oprimidos e impotentes. E acredite: isso é racismo, pois transmite a ideia de superioridade que essas pessoas sentem de si em relação aos seus "defendidos" .

Agora peço que não sejam racistas comigo, por favor. Não é só porque eu sou branco que eu escravizei um preto. Eu juro que nunca fiz nada parecido com isso, nem mesmo em pensamento. Não tenham esse preconceito comigo. Na verdade, sou ítalo-descendente. Italianos não escravizaram africanos no Brasil. Vieram pra cá e, assim como os pretos, trabalharam na lavoura. A diferença é que Escrava Isaura fez mais sucesso que Terra Nostra.

Ok. O que acabei de dizer foi uma piada de mau gosto porque eu não disse nela como os pretos sofreram mais que os italianos. Ok. Eu sei que os negros sofreram mais que qualquer raça no Brasil. Foram chicoteados. Torturados. Foi algo tão desumano que só um ser humano seria capaz de fazer igual. Brancos caçaram negros como animais. Mas também os compraram de outros negros. Sim. Ser dono de escravo nunca foi privilégio caucasiano, e sim da sociedade dominante. Na África, uma tribo vencedora escravizava a outra e as vendia para os brancos sujos.
 
Lembra que eu disse que era ítalo-descendente? Então. Os italianos podem nunca ter escravizados os pretos, mas os romanos escravizaram os judeus. E eles já se vingaram de mim com juros e correção monetária, pois já fui escravo durante anos de um carnê das Casas Bahia.

Se é engraçado piada de gay e gordo, por que não é a de preto? Porque foram escravos no passado hoje são café-com-leite no mundo do humor? É isso? Eu posso fazer a piada com gay só porque seus ancestrais nunca foram escravos? Pense bem, talvez o gay na infância também tenha sofrido abusos de alguém mais velho com o chicote.

Se você acha que vai impor respeito me obrigando a usar o termo "negro" ou "afro-descendente" , tudo bem, eu posso fazer isso só pra agradar. Na minha cabeça, você será apenas preto e eu, branco, da mesma raça - a raça humana. E você nunca me verá por aí com uma camiseta escrita "100% humano", pois não tenho orgulho nenhum de ser dessa raça que discute coisas idiotas de uma forma superficial e discrimina o próprio irmão."

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Qualidade nas Relações Humanas: A arte do aperto de mãos!

O consultor William Ury, um dos gurus da negociação, disse certa vez que a habilidade de construir acordos nunca foi tão critica para os executivos. Envolvidos num número cada vez maior de relacionamentos e pressionados a tomar decisões cada vez mais rapidamente, eles estão aprendendo que negociar não é um grande evento, mas uma parte corriqueira do dia-a-dia. E o que garante o sucesso de uma negociação? O planejamento ou o improviso? A técnica ou o relacionamento? Falar ou ouvir? A seguir, três executivos brasileiros dão suas receitas.
Você não faz nada sem o apoio de gente competente
Uma das negociações mais difíceis e bem-sucedidas das quais já participei diz respeito à dívida da Vésper. Quando cheguei, em maio de 2001, a empresa devia 1,3 bilhão de dólares e operava no vermelho. Estava tecnicamente quebrada. Alguns compromissos já haviam vencido e não tinham sido honrados. Era uma negociação de vida ou morte e que envolvia diversas partes – acionistas, fornecedores e representantes de todos os lados. Na primeira reunião que fizemos, em Nova York, havia mais de 60 pessoas na sala. Encontros como aquele se repetiram e foram, muitas vezes, duros e tensos. Seis meses depois, recompramos 1,2 bilhão de dólares da dívida por 150 milhões – um desconto inédito. Como isso foi possível? Antes de mais nada, com paciência. Numa situação como essa, você não pode querer que tudo se resolva em 30 dias. Mas importante mesmo foi estar muito bem assessorado. Contei com a participação de advogados, especialistas de bancos de investimentos e sobretudo de pessoas da própria Vésper. Você não faz nada sem o apoio de profissionais competentes. Primeiro, porque eles o ajudam a compreender todos os riscos e implicações da negociação. Segundo, porque podem assumir a linha de frente em alguns momentos, diminuindo o seu desgaste no processo. Isso era especialmente importante naquela ocasião. Além de negociar a dívida, eu precisava conduzir uma enorme reestruturação na companhia. Sem bons assessores na negociação, teria sido difícil me dedicar a esse processo.
Luiz Kaufmann, presidente da empresa de telefonia Vésper
Negociações precisam ser conduzidas com leveza
No passado, quem liderava as negociações com os sindicatos era visto como herói, um cavaleiro que ia para a briga de armadura e lança na mão. De fato, houve uma época em que as negociações eram mais tensas e provocativas. Antes de começá-las, eu chegava a me preocupar em comer e dormir melhor para garantir que teria resistência física. Hoje as relações são mais flexíveis. Elas podem até envolver conflitos de conceito, mas não de comportamento. Na verdade, nunca penso que estou negociando, mas que vou explicar o lado da empresa da melhor forma e ouvir o máximo possível para buscar uma solução conjunta. Negociações devem ser conduzidas com leveza, espontaneidade e bom humor. O mal-humorado é alguém muito próximo de seu limite. Aprendi essas coisas observando grandes negociadores – entre eles minha mãe, que é libanesa. Ela tem uma habilidade enorme em envolver o outro e fazer com que enxergue, aos poucos, a imagem que ela vai construindo. A naturalidade fez dela a grande negociadora da família – e é essa característica que procuro levar hoje para as negociações na empresa.
João Rached, vice-presidente de recursos humanos da Volkswagen
Seja paciente e concentre-se no outro
Qualquer negociação, por definição, envolve diferenças. Isso fica ainda mais evidente quando você se relaciona com culturas às quais não está habituado. Em meados dos anos 90, a Dixie Toga comprou uma empresa na Argentina. Ela era controlada por três famílias, que queriam muito sair do negócio. Logo no início, percebi um detalhe que pesaria na negociação: o orgulho dos donos. Meu objetivo era acelerar a decisão e resolver tudo rapidamente. A contragosto, tive de participar de jantares infindáveis e escutar diversos casos e histórias de cada família. Por mais que quisesse ser objetivo, aquilo era fundamental para eles. Nesse tipo de situação, você precisa ter uma paciência chinesa e ser capaz de se adaptar. O outro pode pensar diferente, agir diferente e se organizar de forma diferente. Concentre-se nele. Conhecê-lo bem, e deixar que fale muito, pode ser a sua arma. Estude quem está do outro lado – seu passado, seus interesses e seus hábitos –, faça com que ele se sinta importante e traga-o para o seu lado. Nunca tente impor suas manias ou sua forma de agir.
Sérgio Haberfeld, presidente do conselho de administração da Dixie Toga, uma das maiores fabricantes de embalagens do país


Fonte: ROSEMBURG, Cynthia. A arte do aperto de mãos I. [S.l.: s.n.].

sexta-feira, 30 de julho de 2010

O que é Qualidade?

Conforme o dicionarista Aurélio, QUALIDADE é dote, dom, virtude.

Já no mundo científico da administração de empresas QUALIDADE é sinônimo de melhoria contínua, conformidade com os requisitos e adequação ao uso, observados critérios como custos, controles internos e prazos, dentre outros.

Definir QUALIDADE, portanto, é tarefa árdua, pois conjugam-se numa mesma noção elementos objetivos e subjetivos. No entanto se conceituar a QUALIDADE é difícil, vivenciá-la é extremamente simples: sempre que o ser humano sente que satisfez plenamente seus anseios, aí houve QUALIDADE!

Históricamente, a partir da segunda metade dos anos 80, até a primeira metade dos anos 90,passou-se a usar a expressão QUALIDADE TOTAL. Essa denominação originou-se no Japão, sendo adotada para deixar bem claro que, numa organização, todos devem se preocupar com tudo, ou seja, pressupõe-se envolvimento irrestrito e recusa de qualquer nivel de defeito.

Em pouco tempo o modismo da QUALIDADE TOTAL passou a ser a chave do sucesso das organizações. Todavia esse modismo veio acompanhado de um modelo administrativo muito distante da cultura ocidental, latina, brasileira...

QUALIDADE TOTAL era a busca orquestrada da perfeição. O problema era que a orquestra era japonesa. Hoje, com o aprendizado gerado pelos erros, os "Programas de QUALIDADE TOTAL" são denominados apenas como "Programas de QUALIDADE".

Os Programas de QUALIDADE permanecem associados a ações internas e ao aumento da produtividade e eficiência. Cada vez mais, porém, direcionam o seu foco para o lado humano das organizações. Nesse sentido, só devem ser deflagrados com o claro comprometimento dos gestores, complementado pelo engajamento do pessoal da casa(alinhamento com a cultura da casa).

Diz-se que a mudança é uma porta que se abre por fora,ao passo que a transformação é a mesma porta, quando aberta por dentro.

Dessa forma, Programas de QUALIDADE são acima de tudo, programas de transformações, e não de mudanças e portanto devem ser conduzidos sob uma gestão não-traumática.

Um processo de transformação leva em conta as características da cultura da organização e tem um horizonte de médio (5 anos) a longo prazo (10 anos) para ser implantado. No fundo, tais prazos são apenas referenciais, pois o processo de melhoria é contínuo e inesgotável.

Finalmente, Programas de QUALIDADE buscam desenvolver um ambiente no qual as pessoas possam crescer e se desenvolver, expandindo sua capacidade criativa. Esse objetivo concretiza-se na medida em que as necessidades pessoais,de ampliar e transformar em realidade seus potenciais,possam ser atingidas, significativamente, no seu espaço de trabalho, assegurando, dessa forma, a própria sobrevivência da instituição.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Qualidade de Vida no Trabalho - Você tem?

Alcançar a qualidade de vida é o grande anseio do ser humano, que busca tudo que possa proporcionar maior bem estar e o equilíbrio físico, psíquico e social, uma regra para se obter uma vida mais satisfatória. Profissionais de diversos segmentos dedicam-se a arte de descobrir novas formas e maneiras de obter-se estes anseios.

A nosa saúde, hoje, é determinada pelas várias condições do meio ambiente, pelas próprias condições de vida dos indivíduos e pelo equilíbrio entre fatores externos e internos do ser humano. Concluímos que o equilíbrio ideal está no equilíbrio global de todos os setores da vida de cada individuo.


Neste contexto, inevitável e naturalmente a qualidade de vida está sendo inserida no meio organizacional das empresas, local onde grande parcela do tempo das pessoas é dedicada. O mercado cada vez mais competitivo e exigente movido pela velocidade das informações geradas por um mundo globalizado e pelos avanços tecnológicos, define o profissional como sendo a verdadeira potência. A motivação e o comprometimento são os combustíveis dessa potência. Portanto a geração de qualidade de vida nas empresas é essencial para obter-se a motivação e o comprometimento e esse conceito está tomando formas no Brasil.

Segundo uma pesquisa feita pelo Hay Group em parceria com o Jornal Valor Econômico em outubro de 2003, intitulada "As quarenta melhores em gestão de pessoas", as melhores empresas em gestão de pessoas destacam-se em rentabilidade; são bem vistas pelos funcionários em seus processos corporativos, no planejamento e na maneira de gerenciamento; e obtiveram média geral favorável de 79% e de qualidade de vida 80%, contra 69% e 52%, respectivamente. Ainda segundo estudos americanos, para cada dólar investido em qualidade de vida dentro das empresas se obtêm um retorno de 2 a 5 dólares.

Seus benefícios são inúmeros, ainda imensuráveis em sua totalidade e os dados estatísticos são aleatórios. Sabe-se que a redução de custos com a saúde dos colaboradores é considerável, além de ocorrer à diminuição dos níveis de stress e aumento de produtividade. Trata-se de um novo setor inexplorado e imprescindível que está sendo inserido no trabalho diante das pressões de um conceito antigo, mas antes sem relevância, o respeito por todos, a valorização da vida de cada um e dos bens coletivos.

Muitas empresas estão tentando construir este setor com a implantação de programas aleatórios, que não trazem os resultados necessários e desejados, pois um programa de qualidade de vida deve ter um direcionamento e um acompanhamento, o que requer tempo e dedicação. Com o intuito de obter resultados rapidamente, muitas empresas contratam serviços desqualificados.
Esse quadro reflete um período de exploração de um novo setor pouco conhecido e que necessita, assim como os outros setores, de uma estrutura forte e articulada que os colaboradores e as empresas devem construir uma nova visão sobre a qualidade de vida no trabalho.

domingo, 25 de julho de 2010

Faxina da Alma

Para iniciar esta blog com chave de ouro, quero agradecer o meu mestre de PNL - João Luiz Cortez, da Iluminatta, que recitou estes versos do Carlos Drummond de Andrade no ultimo módulo de PNL que cursamos. Esta mensagem significa para mim a busca pela evolução, pelo desenvolvimento pessoal e pela excelência. O momento de transformação já começou.


Não importa onde você parou, em que momento da vida você cansou.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo, é renovar as esperanças na vida e, o mais importante, acreditar em você de novo.


Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado. Chorou muito? Foi limpeza da alma. Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia. Sentiu-se só por diversas vezes? É porque fechaste a porta até para os anjos. Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora.
Pois é... agora é hora de reiniciar, de pensar na luz, de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Um corte de cabelo arrojado diferente, um novo curso, ou aquele velho desejo de aprender a pintar, desenhar, dominar o computador, ou qualquer outra coisa. Olha quanto desafio, quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando... Ta se sentindo sozinho? Besteira, tem tanta gente que você afastou com o seu "período de isolamento".

Tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para "chegar" perto de você. Quando nos trancamos na tristeza, nem nós mesmos nos suportamos, ficamos horríveis. O mau humor vai comendo nosso fígado, até a boca fica amarga. Recomeçar...

Hoje é um bom dia para começar novos desafios.

Onde você quer chegar? Alto? Sonhe alto! Queira o melhor do melhor. Queira coisas boas para a vida. Pensando assim, trazemos prá nós aquilo que desejamos.

Se pensamos pequeno, coisas pequenas teremos. Já se desejarmos fortemente o melhor e, principalmente lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar na nossa vida. E é hoje o dia da faxina mental.

Jogue fora tudo que te prende ao passado, ao mundinho de coisas tristes. Fotos, peças de roupa, papel de bala, ingressos de cinema, bilhetes de viagens e toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados.

Jogue tudo fora, mas principalmente esvazie seu coração. Fique pronto para a vida, para um novo amor.

Lembre-se, somos apaixonáveis, somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes, afinal de contas, nós somos o "Amor".

Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura.

Carlos Drummond de Andrade