segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O que é Reiki?

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Reiki é uma terapia baseada na canalização da energia universal (rei) através da imposição de mãos com o objetivo de restabelecer o equilíbrio energético vital de quem a recebe e, assim, restaurar o estado de equilíbrio natural (seja ele emocional, físico ou espiritual); podendo eliminar doenças e promover saúde.

Eficácia, Ciência e a Organização Mundial de Saúde
Os estudos sérios realizados para investigar seus efeitos em grandes números de pacientes e com grupos controle, concluiram que as evidências são insuficientes para sugerir que reiki é eficiente para o tratamento de qualquer condição ou doença.
Em Abril de 2008 foi publicada uma carta de Edzard Ernst (primeiro professor de Medicina Alternativa no mundo) pedindo que a Fundação do Príncipe do País de Gales para a Saúde Integrada retirasse de circulação dois guias que promoviam "medicina alternativa", visto que continham afirmações imprecisas, inclusive a de que reiki poderia ser usado para tratar doenças físicas, mentais e emocionais, visto que não existem evidências para isso.

Aplicação de Reiki

A sua prática assemelha-se com as práticas budistas de canalizar a energia universal pela imposição das mãos, redescoberta no Japão no início do século XX pelo Dr. Mikao Usui, e introduzida nos Estados Unidos da América por volta de 1940 pela Sra. Hawayo Takata, uma americana de origem japonesa.
A fonte de tal energia, aliás é motivo de grande polêmica entre os reikianos de variadas ordens do sistema. Os mais modernos, como a Mestre Americana Diane Stein acredita que a energia que flui pelo corpo do praticante e do receptor tem origem direta da Deusa (Deus), podendo ser complementada por energias de guias espirituais.
Como o conhecemos hoje, o Reiki é uma terapia holística natural que preconiza que, através da imposição de mãos do Terapeuta Reiki, irradiam-se as vibrações de harmonia da energia vital do Universo (Rei) para restabelecer o equilíbrio da energia vital (Ki) de quem o recebe, podendo refletir assim nas zonas doentes do corpo de um paciente.

Teorias e práticas
Algumas escolas ensinam que o Reiki entra nos seus praticantes através do sétimo chakra (a Coroa), preenche o sistema energético sutil do praticante, e após ser transubstanciada no chakra Cardíaco, flui através das suas mãos para o corpo de quem recebe.
Outras escolas ensinam que a energia entra através do primeiro chakra (raiz), preenche a aura, torna-se centrada no quarto chakra (coração) e flui através das mãos do praticante.
O Sistema de Reiki tradicional (Dr. Usui) ensina que a energia Reiki é uma energia inteligente, que "sabe o que fazer", ou seja, a energia sente a necessidade do paciente: muda de cor, e até de intensidade e segue para o local necessário. Também afirmam que, por outro lado, o ser humano possui o livre arbítrio, e caso o paciente não esteja aberto ao tratamento (predisposto a enfrentar as causas de suas emoções, vivências, pensamentos, sentimentos, e ações) a energia não fluirá: não terá efeito duradouro no organismo, podendo até mesmo ser bloqueada pelo paciente. Nesse caso, o desequilíbrio energético persistirá, assim como a raiz do problema íntimo.
Segundo a visão holística, as doenças são criadas antes no mundo sutil: se manifestam nas várias camadas da aura a terminar com a última manifestação física que é o corpo humano (denso). O Reiki atua nas camadas sutis da aura: age no mundo invisível, e quando remove o padrão energético do desequilíbrio em todas as camadas a manifestação física é a cura do paciente.
Meridianos
O tratamento é tradicionalmente efetuado ao impor-se as mãos. O reikiano atua como um canal para a energia Reiki, a energia flui da palma de suas mãos (chakra das mãos) para o corpo sutil e físico do paciente. Normalmente, aplica as posições do reiki que utilizam um esquema semelhante à posição dos meridianos e chakras da Acupuntura.
Os praticantes mantêm as mãos próximas (10 a 20 cm) do local a ser tratado. Alguns pacientes relatam sentir várias sensações subjetivas e objetivas: calor, frio, pressão, sonolência, vibrações, etc. Os praticantes de Reiki atribuem estas sensações à energia Reiki chegando ao corpo e à aura de quem a recebe.
O reiki repara necessidades energéticas: desbloqueia nós dos canais energéticos, traz mais energia onde o fluxo era menor ou redistribui energia presa em algum local para o restante do corpo através do desbloqueio. Alguns pacientes nada sentem, outros relatam sentir muito pouca ou nenhuma alteração, mas é comum para a maioria a sensação de relaxamento ou sono.

Os cinco princípios do Reiki
O que é considerado como princípios do Reiki, na verdade para os japoneses e antigos praticantes do Reiki é um Kotodama, ou conjunto de preceitos que devem ser repetidos pela manhã e pela noite por possuir uma alma e por isso possuir energias curativas.
Só por hoje:
ü  Não se preocupe
ü  Não se aborreça
ü  Honre pais e mestres
ü  Trabalhe honestamente
ü  Seja gentil com todos os seres

Para Usui Sensei, estes ensinamentos deveriam ser tratados como mantras e por isso sempre recitados para que se possa alcançar paz e iluminação.



terça-feira, 13 de setembro de 2011

Motivação para a Qualidade!

Por Patricia Calazans

Vejo no meu dia-a-dia que as pessoas que se destacam profissionalmente têm alguns aspectos em comum, estas pessoas que são referência de qualidade, que são exemplo, acreditam e gostam verdadeiramente do que fazem.
E para fazer o que gosta no trabalho é necessário ter a atitude em querer e buscar ser feliz naquilo que faz, e este gostar é um estado de ser e não apenas de fazer.

E para ter esta atitude é preciso a ação, o motivo para a ação, ou seja, ter motivação, que é aquilo que te move para a ação, para o fazer.
Estas pessoas motivadas possuem o poder de sonhar e de realizar os seus sonhos.

Por isso, as pessoas que amam a vida e suas conquistas atraem coisas boas e aquelas que reclamam sempre e que não estão felizes tendem a se sentir cada vez piores.
Isso é buscar a QUALIDADE de vida no trabalho, e o SUCESSO vem como consequência.
Para refletir sobre esta mensagem, vejam este video:

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O Autoconhecimento na busca de uma melhor Qualidade de Vida

Texto: Liliane Oraggio e Fernando Eichenberg

Amar e ser amado é o que todos desejamos do berço à velhice, mas nem sempre o caminho está aberto para viver o mais básico dos sentimentos. Segundo Bert Hellinger, teólogo e terapeuta alemão, há como desemaranhar os laços afetivos e refazer o fluxo do amor com mais consciência e menos ilusão.

”É suficiente ter um bom parceiro, não precisa ser perfeito, pois o que é perfeito não se desenvolve, já está pronto. A imperfeição é estimulante e permite às duas pessoas crescerem juntas”, defende o terapeuta alemão Bert Hellinger, 78 anos, autor do livro Para que o Amor Dê Certo (Ed. Cultrix). Há mais de três décadas ele trabalha fazendo atendimentos individuais e para casais e, baseado nessa vasta experiência, sistematizou o método chamado Constelações Familiares, que busca primeiramente restabelecer o fluxo do amor entre pai, mãe e irmãos para depois rever os laços com parceiros amorosos.
Bert desfaz qualquer imagem de amor baseada em ilusões – ele acredita que esse sentimento pode se expandir na medida em que reconhecemos e agradecemos o que cada relacionamento acrescentou a nossa vida.
O desejo de amar e ser correspondido é universal, por isso o método de Bert não encontra barreiras culturais e desperta interesse em países muito diferentes. Ele freqüentemente trabalha na Europa, Japão, China, México, Colômbia, Nicarágua, Canadá e Estados Unidos e atrai grandes platéias. “Há poucos dias, estive na Áustria, e 1,2 mil pessoas vieram me ouvir. Gosto de partilhar minhas descobertas. Nos livros, escrevo que o amor deve ser trocado, deve ser dado e recebido todo o tempo. Dar e receber é um ótimo equilíbrio”, disse ele em entrevista a Bons Fluidos, no intervalo de uma de suas inúmeras viagens.


Em paz com o passado
Em sua terapia do amor, Hellinger coloca como imprescindível reconhecer a aceitação do afeto experimentado em relações anteriores: um novo amor só poderá ser bem-sucedido se houver o reconhecimento de tudo o que nos foi dado pelos demais relacionamentos. A primeira relação amorosa tem influência sobre todas as outras, constata. Segundo o terapeuta, a rejeição consciente ou inconsciente de amores passados bloqueia a força de um novo amor. “Se você amar alguém depois, não poderá agir como se não tivesse vivido outro amor antes. Se aceitar o que viveu, com respeito aos antigos parceiros, as próximas relações poderão ser mais enriquecedoras do que se você for vivê-las como se fosse a primeira.”
Individualidade
O respeito do espaço de cada um é outro aspecto fundamental para o sucesso de um relacionamento, assinala Hellinger. Não por acaso, ele diz que para amar é preciso aceitar duas solidões, a sua própria e a do outro. “Numa relação deve haver respeito por segredos. Só assim ela terá uma chance. É ridículo querer que se conte tudo ao outro. Se houver respeito pelos segredos, as pessoas acabarão revelando espontaneamente coisas importantes. Mas não se pode agir como um intruso na alma da outra pessoa, mesmo que o relacionamento seja duradouro.”

Laços de família
Os primeiros laços de amor são atados na família, e Bert Hellinger sustenta que todos os familiares estão ligados por uma “grande alma comum”. Essa “consciência coletiva comum” é transmitida por sucessivas gerações, em uma corrente de influências, incluindo experiências dolorosas vivenciadas pelo grupo.
Segundo ele, toda terapia deve trabalhar com a fonte e, para cada pessoa, a fonte primeira são os pais. “Quem está separado afetivamente de seus pais está separado de sua fonte”, resume. Por isso, Hellinger não aceita nenhuma queixa aos pais em seu trabalho terapêutico. “Você pode olhar para seus pais de diferentes formas. Durante sua infância, podem ter ocorrido experiências dolorosas, que provocaram certos ressentimentos e até afastamentos. Mas seus pais não são melhores ou piores do que os outros. Aliás, pais perfeitos são os piores. O crescimento só poderá ocorrer com certas resistências e dificuldades. Quando um paciente reclama de seus pais, está fazendo-os responsáveis por sua própria incapacidade”, nota.

Felicidade existe?
Mesmo tendo construído uma teoria estabelecendo determinadas leis comuns a todos os relacionamentos, Bert Hellinger define sua terapia como empírica, baseada na observação e na experiência. Ele diz não ter um diagnóstico global ou uma fórmula mágica para fazer com que o amor dê certo. Cada caso tem características únicas.
Hellinger conclui: “Não há um modelo a ser seguido para alcançar a felicidade. Existe a felicidade das crianças, que brincam esquecidas de si mesmas, ou dos apaixonados. Tudo isso é muito bonito. Mas, nesse sentido, realização não é felicidade. É estar em harmonia com a grandeza, mas também com o sofrimento e com a morte. Isso possibilita um reconhecimento profundo, dá peso e serenidade. É algo bem tranqüilo. É a felicidade como conquista. E não tem a ver com ficar esquecido. Tem a ver com a força interior”.


A reverência essencial
Cultivar reconhecimento e gratidão – a pais, antepassados e parceiros anteriores – é fundamental para que o amor do presente dê certo. Renato Bertate, especialista nessa linha terapêutica, propõe um exercício que aumenta a consciência sobre a harmonia ou desarmonia nos relacionamentos.
“Feche os olhos e imagine seu pai e depois sua mãe. Perceba quais os sentimentos que surgem nesse momento e se você pode reconhecer o que eles fizeram de bom, respeitá-los e agradecer. Se isso causar uma sensação boa, a relação é sadia. Se provocar angústia, é sinal de que há algo a ser transformado. Apenas o exercício não é suficiente para realizar o processo, mas repeti-lo ajuda a aumentar a disposição para a aceitação e o amor”, conclui o médico.
Bert Hellinger, teólogo e terapeuta alemão.

domingo, 17 de julho de 2011

Programação Neolinguística: Metodologia sobre mente e inteligência com ampla aplicação no seu dia-a-dia

Os recursos e métodos da PNL têm sido usados em terapia, ensino, aprendizagem, comunicação e relacionamento, vendas e inúmeras outras áreas. Uma interessante linha possibilitada pela PNL é a modelagem de habilidades de pessoas competentes e seu ensino a outros.
Nesta matéria você terá a oportunidade de conhecer um pouco da história da PNL, sua ampla aplicabilidade, obter indicações para saber e aprender mais e, no final, uma perspectiva crítica que convém ter em mente ao buscar esse caminho.
O que é a PNL
‘Neuro' (derivado do grego neuron para nervo) representa o princípio fundamental de que todo comportamento é o resultado de processos neurológicos. 'Lingüística' (derivado do latim lingua que significa linguagem) indica que processos neurais são representados, organizados e sequenciados em modelos e estratégias através da linguagem e sistemas de comunicação. ‘Programação' refere-se ao processo de organizar os componentes de um sistema (representações sensoriais neste caso) para alcançar resultados específicos. (Dilts, Grinder, Bandler e DeLozier, Neuro-linguistic Programming Vol. I).
A PNL é uma ferramenta educacional, não uma forma de terapia. Nós ensinamos às pessoas algumas coisas sobre como seus cérebros funcionam e elas usam esta informação para mudar." (Richard Bandler)
A PNL é prática. Trata-se de um conjunto de modelos, habilidades e técnicas que nos permitem pensar e agir com mais eficiência no mundo. O objetivo da PNL é ser útil, oferecer mais opções de escolha e melhorar a qualidade de vida. As perguntas mais importantes deste livro são: 'Ele é útil? Dá resultados?'. Descubra o que é útil e o que funciona através da experiência. E, o que é mais importante, descubra o que não funciona e modifique-o até que dê resultado. Esse é o espírito da PNL." (O'Connor e Seymour, Introdução à PNL).
A Programação Neurolingüística é a arte e a ciência da excelência, ou seja, das qualidades pessoais. É arte porque cada pessoa imprime sua personalidade e seu estilo àquilo que faz, algo que jamais pode ser apreendido através de palavras e técnicas. E é ciência porque utiliza um método e um processo para determinar os padrões que as pessoas usam para obter resultados excepcionais naquilo que fazem. Esse processo chama-se modelagem, e os padrões, habilidades e técnicas descobertos através dele estão sendo cada vez mais usados em terapia, no campo da educação e profissional, para criar um nível de comunicação mais eficaz, um melhor desenvolvimento pessoal e uma aprendizagem mais rápida.
Você já fez algo com tal eficiência a ponto de ficar impressionado? Já lhe aconteceu de se admirar do que fez e ficar pensando como conseguiu aquilo? A Programação Neurolingüística nos ensina a entender e a modelar nossos sucessos, para que possamos repeti-los." (idem)
A Programação Neurolingüística é a disciplina cujo domínio é a estrutura da experiência subjetiva. Ela não tem compromisso com a teoria, mas ao contrário tem as características de um modelo – um conjunto de procedimentos cuja utilidade, e não veracidade, é a medida do seu valor. A PNL apresenta ferramentas específicas que podem ser aplicadas efetivamente em qualquer interação humana. Ela oferece técnicas específicas por meio das quais um praticante pode organizar e reorganizar de forma útil sua experiência ou a experiência de outra pessoa para definir e subseqüentemente assegurar qualquer resultado comportamental". (Dilts, Grinder, Bandler e DeLozier, Neuro-linguistic Programming Vol. I).
Breve História da PNL
Extraído do livro: PNL – A Nova Tecnologia do Sucesso - Steve Andreas e Charles Faulkner -Equipe de Treinamento da NLP Comprehensive - Editora Campus

A história da PNL é a história de uma sociedade improvável que criou uma inesperada sinergia que resultou em um mundo de mudanças. No início dos anos 70, o futuro co-fundador da PNL, Richard Bandler, estudava matemática na Universidade da Califórnia, em Santa Cruz. No princípio, ele passava a maior parte do seu tempo estudando computação. Inspirado por um amigo de família que conhecia vários dos terapeutas inovadores da época, ele resolveu cursar psicologia. Após estudar cuidadosamente alguns desses famosos terapeutas, Richard descobriu que, repetindo totalmente os padrões pessoais de comportamento deles, poderia conseguir resultados positivos similares com outras pessoas.

Essa descoberta se tornou a base para a abordagem inicial de PNL conhecida como Modelagem da Excelência Humana. Depois, ele encontrou outro co-fundador da PNL, o Dr. John Grinder, professor adjunto de lingüística. A carreira de John Grinder era tão singular quanto a de Richard. Sua capacidade para aprender línguas rapidamente, adquirir sotaques e assimilar comportamentos tinha sido aprimorada na Força Especial do Exército Americano na Europa nos anos 60 e depois quando membro dos serviços de inteligência em operação na Europa. O interesse de John pela psicologia alinhava-se com o objetivo básico da lingüística - revelar a gramática oculta de pensamento e ação.
Descobrindo a semelhança de seus interesses, eles decidiram combinar os respectivos conhecimentos de computação e lingüística, junto com a habilidade para copiar comportamentos não-verbais, com o intuito de desenvolver uma "linguagem de mudança".
No começo, nas noites de terça-feira, Richard Bandler conduzia um grupo de terapia Gestalt formado por estudantes e membros da comunidade local. Ele usava como modelo o seu fundador iconoclasta, o psiquiatra alemão Fritz Perls. Para imitar o dr. Perls, Richard chegou a deixar crescer a barba, fumar um cigarro atrás do outro e falar inglês com sotaque alemão. Nas noites de quinta-feira, Grinder conduzia um outro grupo usando os modelos verbais e não-verbais do dr. Perls que vira e ouvira Richard usar na terça.
Sistematicamente, eles começaram a omitir o que achavam ser comportamentos irrelevantes (o sotaque alemão, o hábito de fumar) até descobrirem a essência das técnicas de Perls - o que fazia Perls ser diferente de outros terapeutas menos eficazes. Haviam iniciado a disciplina de Modelagem da Excelência Humana.
Encorajados por seus sucessos, eles passaram a estudar um dos grandes fundadores da terapia de família, Virginia Satir, e o filósofo inovador e pensador de sistemas, Gregory Bateson. Richard reuniu suas constatações originais na sua tese de mestrado, publicada mais tarde como o primeiro volume do livro A Estrutura da Magia. Bandler e Grinder tinham se tornado uma equipe, e as suas pesquisas continuaram a ser feitas com determinação.
O que os diferenciava de muitas escolas de pensamento psicológico alternativo, cada vez mais numerosas na Califórnia naquela época, era a busca da essência da mudança. Quando Bandler e Grinder começaram a estudar pessoas com dificuldades variadas, observaram que todas as que sofriam de fobias pensavam no objeto de seu medo como se estivessem passando por aquela experiência no momento. Quando estudaram pessoas que já haviam se livrado de fobias, eles viram que todas elas agora pensavam nesta experiência de medo como se a tivessem vendo acontecer com outra pessoa, semelhante a observar um parque de diversões à distância.
Com esta descoberta simples, mas profunda, Bandler e Grinder decidiram ensinar sistematicamente pessoas fóbicas a experimentarem seus medos como se estivessem observando suas fobias acontecerem com uma outra pessoa à distância. As sensações fóbicas desapareceram instantaneamente. Uma descoberta fundamental da PNL havia sido feita. Como as pessoas pensam a respeito de uma coisa faz uma diferença enorme na maneira como elas irão vivenciá-la.
Ao buscar a essência da mudança nos melhores mestres que puderam encontrar, Bandler e Grinder questionaram o que mudar primeiro, o que era mais importante mudar, e por onde seria mais importante começar. Por sua habilidade e crescente reputação, rapidamente conseguiram ser apresentados a alguns dos maiores exemplos de excelência humana no mundo, incluindo o Doutor Milton H. Erickson, M.D., fundador da Sociedade Americana de Hipnose Clínica, e amplamente reconhecido como o mais notável hipnotizador do mundo.
O Dr. Erickson era uma pessoa tão excêntrica quanto Bandler e Grinder. Jovem e robusto fazendeiro de Wisconsin, na década de 1920, ele foi atacado pela poliomielite aos dezoito anos. Incapaz de respirar sozinho, ele passou mais de um ano deitado dentro de um pulmão de aço na cozinha da sua casa. Embora para uma outra pessoa qualquer isso pudesse ter significado uma sentença de prisão, Erickson era fascinado pelo comportamento humano e se distraía observando como a família e os amigos reagiam uns aos outros, consciente e inconscientemente. Ele construía comentários que provocariam respostas imediatas ou retardadas nas pessoas a sua volta, o tempo todo aprimorando a sua capacidade de observação e de linguagem.
Recuperando-se o suficiente para sair do pulmão de aço, ele reaprendeu a andar sozinho, observando sua irmãzinha dar os primeiros passos. Embora continuasse precisando de muletas, participou de uma corrida de canoagem antes de partir para a faculdade, onde acabou se formando em medicina e depois em psicologia. Suas experiências e provações pessoais anteriores o deixaram muito sensível à sutil influência da linguagem e do comportamento. Ainda estudando medicina, ele começou a se interessar muito por hipnose, indo mais além da simples observação de pêndulos e das monótonas sugestões de sonolência. Ele observou que seus pacientes, ao lembrarem de certos pensamentos ou sensações, entravam naturalmente em um breve estado semelhante a um transe e que esses pensamentos e sensações poderiam ser usados para induzir estados hipnóticos. Mais velho, ele se tornou conhecido como o mestre da hipnose indireta, um homem que podia induzir um transe profundo apenas contando histórias.
Na década de 1970, o Dr. Erickson já era muito conhecido entre os profissionais da medicina e era até assunto de vários livros, mas poucos alunos seus conseguiam reproduzir seu trabalho ou repetir seus resultados. Dr. Erickson freqüentemente era chamado de "curandeiro ferido", visto que muitos colegas seus achavam que seus sofrimentos pessoais eram responsáveis por ele ter se tornado um terapeuta habilidoso e famoso mundialmente.
Quando Richard Bandler ligou pedindo uma entrevista, aconteceu de o Dr. Erickson atender, pessoalmente, o telefone. Embora Bandler e Grinder fossem recomendados por Gregory Bateson, Erickson respondeu que era um homem muito ocupado. Bandler reagiu dizendo, "Algumas pessoas, Dr. Erickson, sabem como achar tempo", enfatizando bem "Dr. Erickson" e as duas últimas palavras. A resposta foi, "Venha quando quiser", enfatizando também as duas últimas palavras em especial.

Embora, aos olhos do Dr. Erickson, a falta de um diploma de psicologia fosse uma desvantagem para Bandler e Grinder, o fato de esses dois jovens talvez serem capazes de descobrir o que tantos outros não haviam percebido o deixou intrigado. Afinal de contas, um deles havia acabado de falar com ele usando uma de suas próprias descobertas de linguagem hipnótica, hoje conhecida como um comando embutido. Ao enfatizar as palavras "Dr. Erickson, achar tempo", ele havia criado uma frase separada dentro de uma outra maior que teve o efeito de um comando hipnótico.
Bandler e Grinder chegaram no consultório/casa do Dr. Erickson em Phoenix, no Arizona, para aplicar suas técnicas de modelagem, recentemente desenvolvidas, ao trabalho do talentoso hipnotizador. A combinação das legendárias técnicas de hipnotização do Dr. Erickson e as técnicas de modelagem de Bandler e Grinder forneceram a base para uma explosão de novas técnicas terapêuticas. O trabalho deles junto com o Dr. Erickson confirmou que haviam encontrado uma forma de compreender e reproduzir a excelência humana.
Nesta época, as turmas da faculdade e os grupos noturnos conduzidos por Grinder e Bandler estavam atraindo um número crescente de alunos ansiosos por aprenderem esta nova tecnologia de mudança. Nos anos seguintes, vários deles, inclusive Leslie Cameron-Bandler, Judith DeLozier, Robert Dilts e David Gordon dariam importantes contribuições próprias. Oralmente, esta nova abordagem de comunicação e mudança começou a se espalhar por todo o país. Steve Andreas, na época um conhecido terapeuta da Gestalt, deixou de lado o que estava fazendo para estudá-la. Rapidamente, ele decidiu que a PNL era uma novidade tão importante que, junto com a mulher e sócia, Connirae Andreas, gravou os seminários de Bandler e Grinder e os transcreveu em vários livros. O primeiro, Sapos em Príncipes, se tornaria o primeiro best-seller sobre PNL. Em 1979, um extenso artigo sobre PNL foi publicado na revista Psychology Today, intitulado "People Who Read People". A PNL deslanchava.
Hoje, a PNL é a essência de muitas abordagens para a comunicação e para a mudança. Popularizada por Anthony Robbins, John Bradshaw e outros, partículas de PNL se inseriram nos treinamentos de vendas, seminários sobre comunicação, salas de aula e conversas. Quando alguém fala de Modelagem da Excelência Humana, ficar em forma, criar rapport, criar um futuro atraente ou quão "visual" é, está usando conceitos da PNL. Estamos encantados que a PNL esteja finalmente se tornando mais conhecida. O fato é que, um pouco de conhecimento pode ser perigoso, ou pode não significar nada. Saber sobre a Modelagem da Excelência Humana é muito diferente do que ser capaz de fazer isso. Saber um pouquinho de PNL é diferente de ter a chance de fazê-la sua. É por isso que escrevemos este livro.
Aplicabilidade
Os inúmeros modelos de PNL desenvolvidos até o momento permitiram, entre outros resultados:
1. Cura rápida de fobia (até 10 minutos).
2. Cura rápida de vícios e maus hábitos, como tabagismo e roer unhas.
3. Modelagem de estratégias e capacidades de pessoas e ensino a outras, incluindo:
- Decisão
- Aprendizagem
- Leitura
- Memorização
- Motivação
- Vendas
- Estabelecimento de empatia com as pessoas
Robert Dilts modelou as estratégias de criatividade de grandes gênios como Einstein, Mozart, Leonardo da Vinci, Nikola Tesla, Walt Disney e até Sherlock Holmes, publicando-as nos três volumes de A Estratégia da Genialidade (traduzidos: Vol. I: Aristóteles, Sherlock Holmes, Walt Disney, Mozart e Vol. II: Einstein). Usando técnicas de PNL, você também pode modelar as estratégias de alguém que conheça.
4. Resolução de conflitos.
5. Cura de traumas intensos, como de estupro.
6. Cura de alergia sem medicamentos.
7. Cura de câncer (contada por Robert Dilts no livro Crenças).
8. Mudança de crenças e convicções limitantes.
9. Aperfeiçoamento de estratégias de definição de objetivos e aumento da flexibilidade de comportamento para atingi-los.
10. Aperfeiçoamento do uso da linguagem na comunicação e na representação de informações.
11. Padronização da hipnose para uso prático, voltado para resultados.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Comunicação Interna: A diferença que faz a Qualidade!

Por Patricia Calazans

Quando começamos a falar em comunicação interna, sempre surge uma dúvida básica: Devemos falar em comunicação interna ou em endomarketing?

Primeiramente, vamos aos conceitos.

Endomarketing é uma das mais novas áreas da administração e busca adaptar estratégias e elementos do marketing tradicional, o normalmente utilizado pelas empresas para abordagens ao mercado, para uso no ambiente interno das corporações.

Quem nunca ouviu falar que antes de vender um produto para seus clientes, as empresas precisam convencer seus funcionários a comprá-lo? O Endomarketing surge como elemento de ligação entre o cliente, o produto e o empregado.

E "vender" um produto, uma idéia, um posicionamento de marketing para o funcionário passa a ser tão importante quanto para o cliente. Significa torná-lo aliado no negócio, responsável pelo sucesso da corporação e igualmente preocupado com o seu desempenho.

Já a comunicação interna é um setor planejado, com objetivos bem definidos, para viabilizar toda a interação possível entre a organização e seus empregados, usando ferramentas de comunicação institucional e até da comunicação mercadológica (para o caso do endomarketing ou marketing interno). Portanto, a comunicação interna corre paralelamente com a circulação normal da comunicação que permeia todos os setores da comunicação, permitindo seu pleno funcionamento.

A comunicação ajuda a construir o futuro e a desenvolver uma visão onde as pessoas participam juntas e se envolvem nos processos de mudança. A comunicação também estimula o sentido de pertencer, o que gera comprometimento por parte dos funcionários.

Portanto, a diferença básica é que a comunicação é algo mais abrangente e se utiliza dos mais variados canais para comunicar todo tipo de informações.

Já o endomarketing se utiliza de estratégias do marketing para envolver o seu público.

Na prática, o importante é saber que quando você faz uma campanha publicitária ou lança um produto novo precisa fazer com que seu público interno saiba antes de todo mundo, ou seja, seu produto precisa ser “vendido” antes para o seu público interno. Parece óbvio, mas este cuidado gera orgulho e pertencimento. E quando você simplesmente comunica, você não os envolve nesta estratégia, apenas informa, sem fazer propriamente uma propaganda do seu negócio ou produto para o público interno.

Além disso, outro aspecto muito relevante dentro nas empresas é a comunicação entre as áreas. A união de diversas áreas de uma empresa precisa ocorrer para que o negócio se desenvolva com mais facilidade.

Para ilustrar o que acontece neste processo de comunicação, veja o quadro que exemplifica o que ocorre quando as empresas não se preocupam com este processo tão revelante dentro da organização:


Observe que não existe melhor estratégia de comunicação do que transformar seus funcionários em verdadeiros embaixadores de sua empresa.

Esses sintomas podem mostrar que as organizações não têm uma estratégia de relacionamento com seus funcionários. É como diz o ditado: “Se você não sabe onde ir, qualquer lugar serve”.

Parte da solução está em entender que a comunicação interna não pode ser função deste ou daquele departamento. É função de todos!

A comunicação interna é uma via de mão dupla, portanto, tão importante como comunicar é saber escutar. Escutar com sinceridade e genuíno interesse em agir sobre a informação recebida.

Por isso as lideranças devem ser as primeiras a se engajar no processo de comunicação interna, motivar suas pessoas para que se engajem ao processo e, além disso, dar as ferramentas, treinamentos e recursos para que isso aconteça. Devem também construir relacionamentos com seus funcionários com a missão de informar, persuadir, envolver e motivar as pessoas que constroem o negócio, sendo a prioridade Número 1 de qualquer líder nos dias de hoje.

Em resumo, tem uma frase muito popular que traduz muito bem tudo isso: “quem não comunica, se trumbica”.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Novos Cursos - Qualidade e Call Center

Veja os videos com os novos cursos de Tecnologia em Gestão da Qualidade e de Gestão de Call Center oferecidos pela UNINOVE.

Tecnologia em Gestão da Qualidade


Gestão de Call Center

Quais são as 7 ferramentas básicas da Qualidade?

Frequentemente, nos deparamos entre a necessidade de solucionar um problema rapidamente e a necessidade de se evitar a ocorrência de outros problemas futuros.

Embora estes caminhos, muitas vezes, pareçam ser distintos e conflitantes entre si, eles não precisam ser.

A utilização das sete ferramentas básicas do controle da qualidade facilita o processo de gestão da qualidade, permitindo uma otimização dos resultados do sistema de gestão.

Por isso, a utilização destas ferramentas é de grande valor para sistemas de gestão da qualidade baseados na norma ISO 9001.

 
Devidamente aplicadas, estas ferramentas podem levar a:

• Elevação dos níveis de qualidade;
• Diminuição do custo, com produtos e processos mais uniformes;
• Minimizar o prejuízo para a sociedade;
• Projetos mais robustos;
• Melhor cooperação em todos os níveis da organização e
• Soluções planejadas em contraposição a soluções advindas de opiniões.

Estas ferramentas são:

 Fluxograma;
 Diagrama Ishikawa (Espinha de Peixe);
 Folhas de Verificação;
 Diagramas de Pareto;
 Histogramas;
 Diagrama de Dispersão;
 Cartas de Controle:
  – Dados por variáveis
  - Dados por atributos

Para conhecer um pouco mais sobre estas ferramentas, acesse o link abaixo:


Treinamento Rápido de Vendas - Telemarketing de Qualidade

Vejam um exemplo de como recursos simples de neurolinguistica podem ajudar os operadores nas áreas de vendas.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Expansão da Consciência - Reflexões de Qualidade!

Eis aqui parte de um diálogo extraído do livro: Conversando com Deus

... O Senhor está dizendo que todos os eventos ruins que nos acontecem foram escolhidos por nós? Quer dizer que até mesmo as calamidades e os desastres mundiais são, em algum nível, criados por nós para que possamos "experimentar o oposto de Quem Somos"? E se for assim, não há um modo menos doloroso, para nós mesmos e para os outros, de criar oportunidades de nos experimentarmos?

Não, nem todas as coisas que lhes acontecem e que chamam de ruins são escolha de vocês. Não no sentido consciente - que é aquele ao qual você se refere. Todas elas são criações suas.

Vocês estão sempre envolvidos no processo de criar. Em todos os momentos. Todos os minutos. Todos os dias. Como podem criar, veremos mais tarde. Por enquanto, aceite apenas a Minha palavra: vocês são uma grande máquina criadora e produzem uma nova manifestação tão veloz quanto o pensamento.

Ocorrências, condições, situações - tudo isso é criado pela consciência. A consciência individual é muito poderosa. Podem imaginar o tipo de energia criativa que é liberada quando duas ou mais pessoas se reúnem em Meu nome. E a consciência das massas? É tão poderosa que pode criar ocorrências e situações de importância e conseqüências mundiais.

Não seria certo dizer - não no modo a que você se refere que vocês escolhem essas conseqüências. Não as escolhem mais do que Eu as escolho. Como Eu, vocês as observam.
 
E decidem Quem São com referência a elas. Contudo, não há vítimas e nem algozes no mundo. E você tampouco é uma vítima das escolhas dos outros.
Em algum nível todos vocês criaram o que dizem que detestam - e portanto, o escolheram.

Esse é um nível avançado de pensamento que todos os Mestres atingem mais cedo ou mais tarde. Porque é apenas quando eles aceitam a responsabilidade por tudo é que podem ter o poder de mudar parte disso. Enquanto você nutrir a idéia de que há algo ou alguém "fazendo isso" com você, não terá o poder de fazer nada a respeito. Somente quando disser "eu fiz isso" poderá ter o poder de mudá-lo.

É muito mais fácil você mudar o que está fazendo do que mudar o que os outros estão fazendo.

O primeiro passo para mudar qualquer coisa é saber e aceitar que você escolheu que ela fosse o que é. Se não puder aceitar isso em um nível pessoal, admita-o através de sua compreensão de que Nós somos todos Um. Tente então criar mudança não porque algo está errado, mas porque não é mais uma afirmação exata de Quem Você É.

Há apenas um motivo para fazer alguma coisa: uma afirmação para o universo de Quem Você É.

Usada desse modo, a vida passa a criar o Eu. Você a usa para criar o seu Eu como Quem Você É, e Quem Sempre Desejou Ser.

Também há apenas um motivo para desfazer alguma coisa: ela não ser mais uma afirmação de Quem Você Deseja Ser, não o refletir, não o representar.

Se você quiser ser corretamente representado, deve tentar mudar tudo em sua vida que não se encaixa na imagem que deseja projetar na eternidade.

No sentido mais amplo, todos os eventos "ruins" que acontecem são da sua escolha. O erro não é escolhê-los, mas chamá-los de ruins. Porque ao fazer isso, você chama o seu Eu de ruim, já que os criou.

Esse rótulo você não pode aceitar; portanto, em vez de rotular o seu Eu como ruim, nega as suas próprias criações. É essa desonestidade intelectual e espiritual que o deixa aceitar um mundo em tais condições. Se você tivesse de aceitar - ou pelo menos tivesse uma forte sensação interior de responsabilidade pessoal pelo mundo este seria um lugar muito diferente. Sem dúvida seria, se todos se sentissem responsáveis. Por ser tão óbvio é que esse fato se torna tão doloroso e irônico.

As calamidades e os desastres naturais do mundo - seus tornados e furacões, vulcões e enchentes - desordens físicas - não são especificamente criações suas. O que você cria é o grau em que esses eventos afetam a sua vida.

Há eventos no universo que nenhum vôo da imaginação poderia afirmar que você provocou ou criou.

Esses eventos foram criados pela consciência combinada do homem. Todo o mundo, criando junto, produz essas experiências. O que cada um de vocês faz individualmente é passar por elas, decidindo o que significam para vocês - se é que têm algum significado – e Quem e O Que Vocês São em relação a elas.

Portanto, vocês criam coletiva e individualmente a vida e os tempos que estão experimentando, e o objetivo é a evolução da alma.

Você perguntou se há um modo menos doloroso de passar por esse processo - e a resposta é sim. Contudo, nada em sua experiência exterior terá mudado. O modo de diminuir o sofrimento que você associa às experiências e ocorrências terrenas - tanto as suas como as das outras pessoas - é mudar o modo de vê-Ias.

Você não pode mudar o evento exterior (porque foi criado por todos vocês, e não é suficientemente maduro em sua consciência para alterar individualmente o que foi criado coletivamente), por isso deve mudar a experiência interior. Esse é o caminho para o completo controle na vida.

Nada é em si doloroso. O sofrimento resulta do pensamento errôneo. É um erro no modo de pensar.
Um mestre pode acabar com a dor mais intensa. Desse modo, o Mestre cura.

O sofrimento resulta de um julgamento que você fez sobre uma coisa. Elimine o julgamento e o sofrimento desaparecerá.

O julgamento freqüentemente se baseia na experiência anterior. Sua idéia sobre uma situação se origina de uma idéia anterior sobre ela. Sua idéia anterior resulta de uma idéia ainda mais anterior - e essa idéia de outra, e assim por diante, como um bloco de edifícios, até você voltar por todo o caminho até a sala de espelhos, ao que Eu chamo de primeiro pensamento.

Todo pensamento é criativo, e nenhum pensamento é mais poderoso do que o original.

É por essa razão que às vezes ele também é chamado de pecado original. O pecado original ocorre quando o seu primeiro pensamento sobre alguma situação é errôneo.

O erro é então cometido muitas vezes, sempre que você tem um segundo ou terceiro pensamento em relação a ela. É trabalho do Espírito Santo inspirá-lo a ter novas compreensões que podem livrá-lo de seus erros...

Parte do texto de Neale Donald Walsch em seu livro Conversando com Deus.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Conversando com Deus - Dialogo de qualidade sobre assumir a sua responsabilidade perante o mundo. Você sabe quem você realmente é?

Conversando com Deus (título original em inglês: Conversations with God) é uma série de sete livros publicada por Neale Donald Walsch, que afirma ter sido inspirado diretamente por Deus em seus escritos. Cada livro é escrito como um diálogo no qual Walsch faz perguntas e "Deus" as responde. Walsch afirma ainda que não se trata de canalizações, mas de inspirações divinas. Em 2006, um filme foi lançado sobre a história do autor e seus livros.


 
Os livros contam a história de quando, no pior momento de sua vida, Walsch fez a Deus algumas perguntas bem difíceis. Dentro de cada um de nós há uma voz que fala a verdade. As respostas que ele recebeu de Deus se tornaram a base de um livro internacionalmente reconhecido, que já vendeu mais de 7 milhões de cópias em 34 idiomas.

Estes livros se enquadram perfeitamente na categoria auto-ajuda, a começar pelo subtítulo "um diálogo sobre os maiores problemas que afligem a humanidade".

Numa primeira olhada, ele é paternalista e didático. Ele leva duas páginas pra dizer que nós temos o potencial divino e que precisamos da aceitação do Quem Você É, antes de mais nada, para começar a manifestá-lo. É interessante esta questão para mim pois está é a questão principal a trabalhar na minha personalidade e a conexão com a minha essência.

Neste livro você vai encontrar amplo material pra rever seus conceitos, se trabalhar e meditar sobre como você tem agido até então. Quando li um certo trecho, imediatamente o selecionei pra publicá-lo aqui, porque está totalmente no espírito do blog, que é o da desconstrução da realidade e o enfoque na sua responsabilidade perante o mundo.


Algumas reflexões: O quanto nós somos influenciados por terceiros? O quanto compramos de idéias prontas, pré-concebidas, verdadeiros dogmas científicos, sociais e religiosos?

Nós esperamos que outros nos digam como devemos nos comportar, nos vestir, o que dizer, como amar, etc. Mas, e quanto a nós? O quanto ouvimos nossos próprios pensamentos, nossa personalidade mais íntima, o nosso EU? O quanto prestamos atenção ao que REALMENTE SÃO as outras pessoas, e às consequências de nossas próprias atitudes?


Vamos então ao trecho do livro, que nos fala da idéia de "certo" ou "errado" que nos é imposta:

Não há nada de "errado" em coisa alguma. "Errado" é um termo relativo, que indica o oposto do que você chama de "certo". Contudo, o que é "certo"? Você pode ser realmente objetivo no que diz respeito a essas questões? Ou "certo" e "errado" são apenas descrições suas de ocorrências e circunstâncias, a partir do que decide sobre elas?

E, peço que me diga, o que forma a base de sua decisão? Sua própria experiência? Não. Na maioria dos casos, você escolheu aceitar a decisão de outra pessoa. Alguém que veio antes de você e, presumivelmente, sabe mais. Raras de suas decisões diárias a respeito do que é "certo" e "errado" são tiradas por você, baseadas em sua interpretação. Isso é especialmente verdadeiro quando se trata de questões importantes. De fato, quanto mais importante é a questão, menos você tenderá a prestar atenção à sua própria experiência, e mais tenderá a tornar as ideias de outras pessoas suas próprias.

Isso explica porque você renunciou a praticamente todo o controle de certas áreas de sua vida, e certas questões que surgem dentro da experiência humana. Essas áreas e questões muito frequentemente incluem os temas mais vitais para a sua alma: a natureza de Deus e da verdadeira moralidade; a questão da realidade máxima; os problemas da vida e da morte que cercam uma guerra, a medicina, o aborto, a eutanásia, todos os valores pessoais, todas as estruturas e julgamentos. Isso a maioria de vocês anulou, transferiu para outras pessoas.

Vocês não querem tomar as suas próprias decisões a esse respeito.

"Outra pessoa que decida! Eu concordarei! Eu concordarei!", brada você. "Alguém me diga o que é certo e errado!" A propósito, é por esse motivo que as religiões humanas são tão populares. Não importa muito qual seja o sistema de crença, desde que seja rígido, coerente e corresponda claramente à expectativa do seguidor. Devido a essas características, você pode encontrar pessoas que acreditam em quase tudo. A conduta e a crença mais estranhas podem ser - têm sido - atribuídas a Deus. E a vontade de Deus - dizem. A palavra de Deus.

E há aqueles que aceitam isso. Alegremente. Porque assim eliminam a necessidade de pensar.

Agora, vamos pensar na morte. Pode haver um motivo justificável para matar? Pense nisso. Descobrirá que não precisa de uma orientação externa, uma fonte superior para lhe dar respostas. Se pensar e descobrir como se sente em relação a isso, as respostas serão óbvias e você agirá de acordo com elas. Isso é chamado de agir sob a sua própria orientação.

Há uma diferença entre o ato de matar e o assassinato?

O estado gostaria de fazê-lo acreditar que matar para cumprir uma agenda política é perfeitamente justificável. De fato, o estado precisa que você aceite a sua palavra a esse respeito para existir como uma instituição de poder. As religiões gostariam de fazê-lo acreditar que matar para revelar, difundir e impor a sua verdade particular é perfeitamente justificável. De fato, as religiões exigem que você aceite a sua palavra a esse respeito para existir como instituições de poder. A sociedade gostaria de fazê-lo acreditar que matar para punir aqueles que cometem certas ofensas (que mudaram ao longo dos anos) é perfeitamente justificável. De fato, a sociedade precisa que você aceite a sua palavra a esse respeito para existir como uma instituição de poder.

Você considera essas posturas corretas? Aceitou a palavra de outrem a esse respeito? O que o seu EU tem a dizer? Não existe "certo" ou "errado" nessas questões. Mas com suas decisões você desenha a imagem de Quem É. De fato, com suas decisões os estados e as nações já desenharam essas imagens.

Com suas decisões as religiões criaram impressões indestrutíveis. Com elas as sociedades também produziram suas auto-imagens.

Você está satisfeito com essas imagens? São essas as impressões que deseja criar? Essas imagens representam Quem Você É?Seja cauteloso com essas perguntas. Elas podem exigir que você pense.

Pensar e fazer julgamentos de valor é difícil. Isso o leva à pura criação, porque muitas vezes terá de dizer: "Eu não sei. Simplesmente não sei." Ainda assim, terá de decidir e, portanto, de escolher. Terá de fazer uma escolha arbitrária. A escolha - uma decisão que não surge de um conhecimenfo pessoal anterior - é chamada de pura criação. E o indivíduo está muito consciente de que tomando essas decisões o EU é criado.

A maioria de vocês não se interessa por esse trabalho tão importante. Prefere deixá-lo para outras pessoas. E por isso vocês não criam a si próprios, mas são criaturas caracterizadas por hábito - criadas por outras pessoas. Então, quando as outras pessoas lhe dizem como deveria sentir-se, e isso vai totalmente contra o que sente - você experimenta um grande conflito interior. Algo em seu íntimo lhe diz que aquilo que as outras pessoas disseram não corresponde a Quem Você É. E agora? O que deve fazer? Sua primeira atitude é procurar os seus beatos - as pessoas que o colocaram nessa situação. Procura padres, rabinos, pastores e mestres e eles lhe dizem para parar de ouvir o seu Eu.

Os piores deles tentarão assustá-lo para que negue o que sabe intuitivamente. Eles lhe falarão sobre o demônio, Satanás, os maus espíritos, o inferno, a condenação e todos os temores em que possam pensar para fazê-lo ver que aquilo que sentia e sabia intuitivamente era errado, e que o único modo de encontrar algum conforto é aceitar a teologia deles, os pensamentos, as idéias, as definições de certo e errado e o conceito deles a respeito de Quem Você É. A sedução aqui é que tudo que você tem de fazer para obter aprovação imediata é concordar. Concorde e a obterá. Alguns até mesmo irão cantar, dançar, erguer os braços e gritar aleluia!

E difícil resistir a isso. Tanta aprovação, tanto júbilo porque você viu a luz; foi salvo. A aprovação raramente acompanha as decisões interiores. As celebrações raramente se seguem à escolha de aceitar a verdade pessoal. De fato, ocorre exatamente o contrário. As outras pessoas podem não só deixar de celebrar a sua decisão de aceitar a sua verdade pessoal, como também expô-lo ao ridículo. O quê? Você está pensando e decidindo por si mesmo? Está seguindo os seus próprios padrões, fazendo os seus próprios julgamentos de valor? Afinal de contas, quem pensa que é?

E é exatamente a essa pergunta que você está respondendo.

Mas você deve fazer o trabalho sozinho. Sem recompensa ou aprovação, talvez até mesmo sem que seja notado. E então você faz uma pergunta muito boa. Porque continuar? Por que começar a trilhar esse caminho? Que benefício isso trará? Qual é o incentivo? Qual é o motivo?

O motivo é ridiculamente simples: NÃO HÁ OUTRA SAÍDA.

O que quero dizer com isso é que você não tem outra escolha. De fato, há outra atitude que possa ter. Fará o que está fazendo pelo restante da sua vida - como fez desde que nasceu. A única dúvida é se o fará consciente ou inconscientemente.

Veja bem, você não pode desistir da jornada. Começou-a antes mesmo de nascer. Seu nascimento é apenas um sinal de que a jornada começou. Portanto, a pergunta não é: "Por que começar a seguir esse caminho?" Você já começou a segui-lo. Fez isso com o primeiro batimento do seu coração. A pergunta é: "Desejo seguir esse caminho consciente ou inconscientemente? Como a causa de minha experiência, ou o seu efeito?"

Durante a maior parte de sua vida você viveu sob o efeito de suas experiências. Agora está sendo convidado a ser a causa delas. Isso é conhecido como viver com consciência, caminhar com consciência.

Como eu disse, agora muitos de vocês percorreram uma grande distância, progrediram muito. Então você não deveria achar que depois de todas essas vidas "só" chegou até aqui. Alguns de vocês são criaturas muito evoluídas, extremamente conscientes de seus EUs. Você sabe Quem É e o que gostaria de tornar-se. Além disso, sabe como ir daqui para lá. Isso é um ótimo sinal. Uma indicação certa do fato de que agora lhe restam muito poucas vidas.

Até pouco tempo atrás tudo que você queria era permanecer aqui. Agora tudo que quer é partir. Este é um ótimo sinal. Até pouco tempo atrás você matava seres - insetos, plantas, árvores, animais, pessoas - agora não pode matar coisa alguma sem saber exatamente o que está fazendo, e por qual motivo. Este é um ótimo sinal.


O homem se torna muitas vezes o que ele próprio acredita que é. Se insisto em repetir para mim mesmo que não posso fazer uma determinada coisa, é possível que acabe me tornando realmente incapaz de fazê-la. Ao contrário, se tenho a convicção de que posso fazê-la, certamente adquirirei a capacidade de realizá-la, mesmo que não a tenha no começo (Gandhi)